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sexta-feira, 16 de junho de 2017
E por falar em saudade
Onde anda você? Como anda você?
Essa palavra que muitos poetas já cantaram, faz um estrago no coração da gente, não é verdade?
Mas temos que conviver com perdas e partidas.
Não sei o que faz mais estrago, se a perda ou a partida.
Mas posso garantir, que lidar com a possibilidade de perder, dói tanto quanto.
Refiro-me especificamente ao meu pai, um simpático senhor de 83 anos. Ele está lutando bravamente contra um câncer, e quando o vejo, tão disposto, tenho medo de perdê-lo. Sinto que sua vitalidade já não é mais a mesma. Sinto que até sua altura já diminuiu, sua postura ao andar não é mais a mesma...
Sabe a metáfora da chama da vela que está diminuindo... pois é..., sua vela está diminuindo, sua chama, lentamente, e bem lentamente, assim espero, se apagando...
E um dia, conversando sobre sua doença, ele dispara com a maior coragem: "eu já vivi muito, eu estou bem, feliz, pior é a mãe que perde o filho novo. Todo mundo morre..."
Mas como assim, papito? Todo mundo nada, você não, você é meu pai, meu herói, meu modelo, minha base, minha escora, minha escola.
Mas se meus planos não derem certo, tenho que reconhecer, que tive uma sorte tremenda de ter tido meu papito como pai, não tem nada em sua vida, na minha criação, que tivesse me desagradado...
Gratidão por você ser meu pai, por você ser meu chão.
O post era pra falar das saudades já concretas... mas acabou por ser um desabafo dolorido, mas necessário, do quanto eu estou sofrendo com esta fase de nossas vidas, pai!
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